Maio foi mais um mês de recordes para o BUPi
Com 115.382 mil processos finalizados no Balcão Único do Prédio (BUPi), maio destaca-se como sendo o mês com números mais expressivos de sempre, depois do recorde já batido em março passado. Nos primeiros cinco meses de 2023 já foram concluídos cerca de meio milhão de processos.
Imagem aérea de propriedades rústicas
Os números confirmam que maio foi um mês de recordes para o BUPi, com a finalização de 115.382 processos de identificação de propriedades, o que significa que foram concluídos, em média, cerca de 23.000 por semana e 3.700 por dia, com destaque para os municípios de Monção (4.751), Leiria (2.837), Montalegre (2.800), Viseu (2.529), e Pombal (2.397) que, juntos, concluíram 15.314 processos de Representação Gráfica Georreferenciada (RGG).
Assistiu-se, deste modo, a um aumento de 35% de processos face ao mês anterior, contabilizando-se cerca de 500.000 propriedades identificadas apenas nos primeiros cinco meses deste ano, fruto da grande adesão dos cidadãos, e nos aproxima da marca de 30% de matrizes georreferenciadas objetivo a atingir até final do presente ano.
Maio foi, também, um mês repleto de oportunidades para apresentar o BUPi e o trabalho que tem desenvolvido, das quais se destaca a presença da eBUPi em França na 47ª Festa Franco-Portuguesa de Pontault-Combault (Paris), evento que contou com a presença de mais de 30 mil pessoas, e no qual estiveram presentes o Secretário de Estado da Justiça, Pedro Ferrão Tavares, e o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Cafôfo. Neste espaço de e para os emigrantes, o BUPi esteve em destaque no stand dedicado à Justiça, permitindo aos visitantes esclarecer as suas dúvidas sobre o processo de identificação e de registo das suas propriedades.
Em Portugal, o BUPi foi, também, o tema de uma intervenção de Paulo Madeira, Coordenador Adjunto da eBUPi, inserida na 8.ª edição da Wildland Fire Conference, uma conferência internacional sobre incêndios rurais que, este ano, se realizou no Porto. Aqui, partilharam-se dados, apresentaram-se estudos e foram dadas a conhecer iniciativas que de forma inovadora podem ajudar a prevenir e a reduzir o risco de ocorrência deste tipo de catástrofe, como o BUPi.
Ainda em maio, a eBUPi assinou um protocolo com o Centro de Estudos Sociais (CES) e a Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC) para a realização de um estudo que vai avaliar o impacto do BUPi em termos sociais, económicos e ambientais, dados essenciais para medir os efeitos desta medida de política pública que é uma das reformas estruturais apoiada pelos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência na Componente C-08 Florestas, reforçando a responsabilização e a transparência da execução e aplicação do PRR nacional.
Importa também realçar que, durante o mês de maio, Carla Mendonça, Coordenadora da eBUPi, e Paulo Madeira, Coordenador Adjunto da eBUPi, foram convidados do Programa da Manhã, da Rádio Regional do Centro, onde tiveram oportunidade de apresentar as vantagens do BUPi e a sua importância para a proteção do legado e valorização do território.